Caríssimos(as) Professores(as),
Tenho um carinho especial por esta profissão. Os motivos são muitos. Minha querida mãe foi professora por muitos anos. Eu comecei minha vida profissional dando aulas no colégio Firmino de Proença. E minha trajetória política e de vida não seria a mesma se eu não tivesse militado no movimento estudantil.
Teríamos muito que comemorar nesta data, mas, infelizmente, não é a realidade que vivemos, em que nossos professores estão cada vez mais desvalorizados, as escolas públicas mais parecem prisões e os alunos estão desmotivados e desesperançosos com o futuro.
Mas para mudar esta realidade cada um de nós deve fazer a sua parte. Eu apóio a luta da Apeoesp pela valorização e respeito aos professores, que devem ter uma formação continuada e uma política efetiva de prevenção e promoção da saúde. Luto pela criação da Universidade Federal da Zona Leste, entre tantas outras ações do nosso mandato, mais ainda é pouco.
Temos que lutar por um projeto nacional para a Educação, defendido por Dilma, que priorize a expansão do ensino superior e da educação profissional, e os investimentos em pesquisa, ciência e tecnologia. Como já vem ocorrendo no governo Lula, com a implantação do ProUni e a criação de 214 escolas técnicas, 14 novas universidades e 99 Campus.
Os professores devem ser mais bem remunerados, pois este é um dos principais fatores que explica o contraste entre escolas públicas e privadas. As instituições públicas remuneram mal, por consequencia, recrutam professores com jornadas extenuantes (em cinco ou mais escolas), sem tempo, dinheiro e estímulos para aprimorar a qualidade das aulas.
Gostaria de terminar com uma mensagem positiva, mas aqui em São Paulo a situação da Educação e dos Professores é tão grave que fica difícil. Diante de um governo como o do PSDB, que criminaliza os professores e os movimentos sociais, tenho que protestar e denunciar. Veja como Serra costuma tratar os professores:
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